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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Vicent Peterson Fala Sobre Thriller


Vicent Peterson Fala Sobre Thriller
 
 
O Canal National Geographic apresenta “'Thriller” na nova série de documentários dele, "ANOS 80: A DÉCADA QUE FEZ OS EUA”. Um dos temas do documentário é Vincent Paterson, o coreógrafo assistente no vídeo, que passou a trabalhar como diretor e coreógrafo de estrelas da música em uma variedade de gêneros.
Paterson concedeu uma entrevista exclusiva a Assigment X, onde ele falou sobre o vídeo:
AX: Havia um monte de vídeos musicais feitos nos anos oitenta, mas Thriller é um dos poucos, se não o único, com uma dança reconhecível, que vigorou por quase trinta anos. Você tem alguma ideia de sobre o  que é essa dança que ficou tão popular?

VINCENT PATERSON: Você sabe, eu não sei exatamente. Já me perguntaram isso tantas vezes. Eu realmente acho que é o fato de que é simples, o fato de que era original, o fato de que, mesmo se você a faça mal, você ainda pode ficar bem. Você não tem que ser um dançarino treinado para parecer um zumbi, e eu acabei ficando de boca aberta com a quantidade de coisas no YouTube, de recepções de casamento a prisioneiros na Ásia, que eram capazes de pegar a coisa e fazê-la funcionar. Eu acho que tem a ver com um pouco da simplicidade disso, e também o fato de que, na verdade, você não tem que parecer um dançarino para ser capaz de fazer o movimento em Thriller.
AX: Quando você estava fazendo Thriller, houve alguma atenção dada a "As pessoas vão querer imitar isso"?
PATERSON: Não. Tudo que criamos, naquela época, e durante todos os anos oitenta, nós nunca realmente imaginamos – sabíamos que, depois que "Beat It" tinha acontecido e Michael começou a decolar, nós meio que sabiamos que essa era uma experiência especial, mas não tínhamos ideia do que estava realmente prestes a acontecer. Nós não tínhamos ideia da repercussão que aconteceria com essa peça. Para nós, era apenas uma grande oportunidade. Nós tivemos um monte de diversão.
AX: John Landis, que dirigiu o vídeo da música Thriller, já tinha feito o filme musical The Blues Brothers, mas ele não vem de um fundo de coreografia. Como foi trabalhar com um diretor que não era um coreógrafo?
PATERSON: Mais tarde, quando eu fiz [o vídeo de música de Michael Jackson] Black or White com John Landis, novamente, ele foi muito mais participativo, porque eu acho que ele entendia coreografia um pouco mais nesse ponto, mas em Thriller, ele realmente abordoi isso apenas como um diretor de cinema.
AX: Você está no vídeo Thriller?
PATERSON: Ah, sim.
AX: Qual deles é você?
PATERSON: Eu não vou te dizer isso. Eu sou aquele que se parece com um zumbi [risos]. Eu estou meio que na terceira fila, meio que atrás de Michael, há meninas ladeando-o na segunda fila e estou na terceira fileira, atrás. Há um par de close-ups de mim lá, mas a parte mais emocionante, como um dançarino, neste projeto, foi sentar na cadeira de maquiagem e deixar de ser um realmente lindo ser  humano saudável para parecer  o que eu, provavelmente, vou parecer depois de algum tempo na sepultura. Foi muito estranho. Rick Baker fez a maquiagem – era inacreditável
 
 
 
Fonte:

Livro "Apresentando Michael Jackson": Introdução


Introdução

 

 

O livro que está na sua mão é uma coleção de exposições, críticas e artigos sobre Michael Jackson. Eles foram escritos nos meses e anos que se seguiram á morte dele como uma tentativa de iluminar, mais profunda e detalhadamente, quem Jackson realmente foi e porque ele importava.

Enquanto isso também ara a intenção por trás do meu livro de 2011, Man in the Music: A Vida Criativa e Obra de Michael Jackson (o resultado de mais de cinco anos de pesquisa e escrita), essas peças me permitiram perseguir histórias que eu não pude desenvolver completamente – se devido ao tempo, espaço ou relevância – em Man in the Music. Elas também me permitiram alcançar pessoas que poderiam ler um livro de 300 páginas.

Para informar meu lastro, eu falei com muitos dos colabores criativos próximos de Jackson, e os entrevistei, incluindo Tedd Riley, Bill Bottrell, Bruce Swedien, Matt Forger, Brad Buxer, Michael Prince, e Buz Kohan, ente outros. Eu agradeço a cada um deles pelo tempo e disposição deles em compartilhar histórias, oferecer insights, e discutir as experiências deles. Eu também quero agradecer ao Espólio de Michael Jackson pela assistência deles e apoio ao meu trabalho.

Os conteúdos desta coleção explora uma ampla gama de matérias: desde o impacto da raça na carreira de Jackson, à maneira como ele desafiou e expandiu a definição de “pop”, às histórias de bastidores das músicas dele. Se há i fio primordial, é simplesmente isto: a exploração séria da vida, carreira, impacto cultural e merecimentos artísticos de Michael Jackson – e recompensa.

Enquanto a academia está atualmente florescendo com novos conhecimentos sobre Michael Jackson (de um variado campo), o jornalismo musical tem que recuperar o atraso. Em profundos, acessíveis e confiáveis escritos sobre Michael Jackson nas grandes revistas e jornais continuam raros.

Enquanto geralmente em tom mais objetivo, desde 2009, a maioria das apresentações e artigos do pop star continua repetindo o trivial e sensacional, oferecendo pouco na forma de informação nova, insights, e contexto.

 Eu tenho escrito estas peças, portanto, primariamente com uma audiência geral em mente. Todas foram originalmente publicadas por bem conhecidas revista eletrônica de notícias, incluindo The Atlantic, Pop Matters e The Huffington Post (embora, em muitos casos, elas tenham sido expandidas e modificadas para este livro). Elas foram coletadas e apresentadas, aqui, juntas, pela primeira vez, com um capítulo bônus nunca visto.

Meu objetivo tem sido mover para além das caricaturas e convencionais narrativas para um mais rico, mais detalhado retrato. Como ele opera como um artista? Que papéis culturais ele desempenhou? O que a obra dele explorou e significou? E como a audiência tem respondido?

Partes dessa dimensão, é claro, não podem fazer completa justiça à complexidade e escopo das questões que elas levantam. De qualquer forma, elas podem iniciar mais discussões, mais pesquisas, e mais escritos. Estes são pontos iniciais, não palavras finais. Com esperança, eles oferecerão aos leitores flashes do incandescente gênio de Michael Jackson, quem, eu continuo a acreditar, irá ganhar a posição dele como um dos mais importantes artistas de nosso tempo.

 

Joseph Vogel

Júlio de 2012