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sábado, 27 de outubro de 2012

Capítulo 7 - Invincible: "Heaven Can't Wait"



 
5.                HEAVEN CAN WAIT

(Escrita e composta por Michael Jackson, Teddy Riley, Andreao Heard, Nate Smith, Teron Beal. E. Laues, e K. Quiller. Produzida por Michael Jackson e Teddy Riley. Coproduzida por Andreao Heard e Nate Smith. Gravada por Teddy Riley, Bruce Swedien e George Mayers. Edição digital: Teddy Riley e Geroge Mayers. Mixada por Teddy Riley, Bruce Swedien e George Mayers. Arranjada e orquestrada por Jeremy Lobbock. Vocal guia: Michael Jackson. Vocais backgrounds: Michael Jackson. Vocais backgrounds adicionais: Dr. Freeze e “Que”)
 

A primeira das quatro colaborações para Invincible com o produtor de Dangerous, Teddy Riley, “Heaven Can Wait” é cada pedacinho tão suave quanto “Break of Dawn”, mas explora uma emoção diferente. Com as firmes e texturizadas harmonias e clássico sentimento R&B, ela soa como uma atualizada variação dos Bee Gees. Muitos críticos elogiaram a música como uma das melhores ofertas do álbum. Embora as faixas ritmos de Invincible apresentem um minimalismo mecânico, o sentimento aqui é caloroso e rico. A súplica passional de Jackson elabora uma batida balbuciante nos veros, antes de se dissolver como ar no refrão. Mark Anthony Neal a descreveu como “uma das melhores performances vocálicas de Jackson, desde ‘The Lady in My Life’ de Thriller”. É uma música que, sem dúvida, tinha potencial para ser um grande hit R&B, tivesse a Sony lançando-a como single.

Jackson foi apresentado a uma demo anterior da faixa pelo produtor Teddy Riley. “Quando eu fiz esta música com ele”, recorda Riley, “ele segurou o coração dele e ele disse: ‘Teddy, isto é meu? ’ Eu disse: ‘É sua se você a quiser, Michael’. Ele meio que: ‘ Eu quero, vamos fazê-la! ’ Ele estava tão excitado... Ele disse: ‘Eu quero esta música. Eu preciso desta música na minha vida’”. Jackson, subsequentemente, refinou a estrutura, som e letra.

A música é sobre o desejo de escapar da morte. O cantor tem, finalmente, encontrado amor e alegria, mas teme, agora, que lhe sejam tomados. “Diga aos anjos não”, ele canta, “Eu não quero deixar minha amada sozinha”. Esse medo é, de algum modo, perfeitamente consistente com o trabalho anterior de Jackson. Mas enquanto faixas anteriores demonstravam isolamento (“deixe-me em paz”, “Billie Jean não é meu amor”), Jackson, agora, fala para um coletivo “nós”. “Apenas nos deixe em paz” (interessantemente, porém, na engasgada final, ele retorna ao “deixe-me em paz”). A emoção dolorosa transmitida nesses versos finais é genuína. O medo não é tanto pela morte em si, é mais pela separação e retorno à solidão. A faixa é uma súplica por tempo, amar e ser amado, sem interferência ou intrusão. 
 





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