5.
HEAVEN CAN WAIT
(Escrita e composta por Michael Jackson, Teddy
Riley, Andreao Heard, Nate Smith, Teron Beal. E. Laues, e K. Quiller. Produzida
por Michael Jackson e Teddy Riley. Coproduzida por Andreao Heard e Nate Smith.
Gravada por Teddy Riley, Bruce Swedien e George Mayers. Edição digital: Teddy
Riley e Geroge Mayers. Mixada por Teddy Riley, Bruce Swedien e George Mayers.
Arranjada e orquestrada por Jeremy Lobbock. Vocal guia: Michael Jackson. Vocais
backgrounds: Michael Jackson. Vocais backgrounds adicionais: Dr. Freeze e “Que”)
A primeira das quatro colaborações para Invincible com o produtor de Dangerous,
Teddy Riley, “Heaven Can Wait” é cada pedacinho tão suave quanto “Break of
Dawn”, mas explora uma emoção diferente. Com as firmes e texturizadas harmonias
e clássico sentimento R&B, ela
soa como uma atualizada variação dos Bee
Gees. Muitos críticos elogiaram a música como uma das melhores ofertas do álbum.
Embora as faixas ritmos de Invincible apresentem
um minimalismo mecânico, o sentimento aqui é caloroso e rico. A súplica
passional de Jackson elabora uma batida balbuciante nos veros, antes de se
dissolver como ar no refrão. Mark Anthony Neal a descreveu como “uma das
melhores performances vocálicas de Jackson, desde ‘The Lady in My Life’ de Thriller”. É uma música que, sem dúvida,
tinha potencial para ser um grande hit
R&B, tivesse a Sony lançando-a
como single.
Jackson foi apresentado a uma demo anterior
da faixa pelo produtor Teddy Riley. “Quando eu fiz esta música com ele”,
recorda Riley, “ele segurou o coração dele e ele disse: ‘Teddy, isto é meu? ’
Eu disse: ‘É sua se você a quiser, Michael’. Ele meio que: ‘ Eu quero, vamos
fazê-la! ’ Ele estava tão excitado... Ele disse: ‘Eu quero esta música. Eu
preciso desta música na minha vida’”. Jackson, subsequentemente, refinou a
estrutura, som e letra.
A música é sobre o desejo de escapar da morte.
O cantor tem, finalmente, encontrado amor e alegria, mas teme, agora, que lhe
sejam tomados. “Diga aos anjos não”, ele canta, “Eu não quero deixar minha
amada sozinha”. Esse medo é, de algum modo, perfeitamente consistente com o
trabalho anterior de Jackson. Mas enquanto faixas anteriores demonstravam
isolamento (“deixe-me em paz”, “Billie Jean não é meu amor”), Jackson, agora, fala
para um coletivo “nós”. “Apenas nos deixe em paz” (interessantemente, porém, na
engasgada final, ele retorna ao “deixe-me em paz”). A emoção dolorosa
transmitida nesses versos finais é genuína. O medo não é tanto pela morte em si,
é mais pela separação e retorno à solidão. A faixa é uma súplica por tempo, amar
e ser amado, sem interferência ou intrusão.
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