6.
D.S.
(Escrita e composta por Michael
Jackson. Produzida por Michael Jackson. Vocais líder e background por Michael
Jackson. Programação adicional: Chuck Wild. Teclado e programação: Brad Buxer.
Guitarra: Slash)
Jackson está de volta ao ataque em D.S. – uma velada referência a Tom
Sneddon, o infame e obsessivo Promotor Distrital de Santa Bárbara, que iria
liderar duas investigações de abuso infantil contra Jackson (em 1993 e 2005). Contra
um dominante solo de guitarra (fornecida cortesmente por Slash) e uma batida funky, Jackson ataca contra o
arqui-inimigo dele: “Eles querem pegar meu rabo vivo ou morto”, ele canta.
“Você sabe que ele realmente tentou me derrubar de surpresa.” Tornando-se
zombeteiro e vingativo, Jackson liga Sneddon à corrupção institucional e
discriminação. Porque Jackson sentia que Sneddon injustamente arrastou o nome e
a reputação dele na lama, ele devolve o favor, acusando o conservador Promotor
Distrital de ser antissocial, um amigo da KKK,
e de não parar diante de nada “para conseguir a voz política dele”. Sneddon é,
em essência, um antiartista: uma figura fria, clínica, autoritária, empenhada
em livrar o mundo de “aberrações” (aqueles que não encaixam no conceito dele de
“normal”).
Quando perguntado se
ele tinha escutado a música, Sneddon, presunçosamente, retrucou: “Eu não
escutei, mas me disseram que ela termina com o som de um disparo de arma de
fogo.” Na verdade, termina, embora o que o final simbolize possa ser
interpretado em diferentes formas. A faixa, mais uma vez, mostra a recusa de
Jackson em ser uma vítima. Ela também forneceu uma trilha sonora para os fãs
comparecerem ao julgamento dele em 2005 (o qual foi processado, sem sucesso,
por Sneddon).
0 comentários:
Postar um comentário