(Escrita
e composta por Michael Jackson e Teddy Riley. Produzida por Teddy Riley e
Michael Jackson. Gravada e mixada por Bruce Swedien, Teddy Riley, Dave Way e
Jean-Marie Harvat. Sequenciamento e programação: Wayne Cobham. Arranjo rítmico
por Teddy Riley. Arranjo de sintetizadores por Teddy Riley. Arranjo vocálico
por Michael Jackson. Vocais solo e background: Michael Jackson. Teclado e
sintetizadores: Teddy Riley)
Enquanto as performances
vocais de Jackson em músicas como “Jam” e “She Drives Me Wild” mostram clara
influencia do “Padrinho do Soul”, “Can’t Let Her Get Away” é, talvez, o mais
próximo que Jackson chega em homenagear o ídolo de muito tempo dele, James
Brown. Geralmente considerada como a menos memorável música do álbum, esta sussurrada
faixa rítmica é, todavia, um precoce e pioneiro experimento em fundir o
primitivo funk da era anos 60 com hip-hop. O crítico musical Bem
Beaumont-Thomas elogia a música como “diabolicamente complexa, carregada com
múltiplas camadas scratching de
programação de bateria, e batidas reluzentes de brass hiperartificial. Na mecânica complexidade e tensa precisão funky dela, ela espelha e amplifica a
exatidão corpórea e vocálica de Jackson”.
Quando Jackson não está grunhindo e arquejando, ele está cantando em um
elevado falsete e até mesmo fazendo rap.
“A engasgada estática e gritos de Michael são ainda maravilhas da natureza”,
escreve o crítico musical Chuck Eddy. “‘Can’t let Her Get Away’, uma
ininterrupta, não linear, enxurrada de explosões bopguns pops e zunidos de
abelha, vamps, guinchos e gorgolejos,
flechas de Cupido voam pelo espaço e o que, a um ponto, poderia ser uma torneira
gotejando, tem mais energia disco que
qualquer outra coisa que Jackson registrou desde Off te Wall.”
A faixa conclui o que é, às vezes, referido como a câmera do new jack swing de Dangerous, seis músicas produzidas ou coproduzidas com Teddy Riley.
As oito músicas seguintes, escritas, principalmente, pelo próprio Jackson, abrangem
o universo musical, desde hinos a rock,
a clássicos, e de volta ao R&B.
***
Bopguns:
É um termo imaginário / arma a ser disparada nas pessoas funkless (sem funk) para
preencher o coração delas com o funk,
a fim de levá-las a dançar.
Vamps:
repetir uma passagem curta e simples da música. “A banda estava vamping suavemente atrás do som da
guitarra.”
Scratching:
é o movimento que o DJ faz com o disco, são barulhos indefinidos, ou cantar de
forma muito rápida, geralmente palavras sem sentido.
Brass:
Quaisquer instrumentos feitos de bronze.
0 comentários:
Postar um comentário